segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

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in her city?

no

just in/ner city...


http://in-ner-city.blogspot.com/

terça-feira, 26 de agosto de 2008

esboço

por entre a escuridão ergue-se um raio de luz,
um vago vislumbre, sobre ele não se poderia descortinar,
o que o provocou, ou o que lhe vai no coração,
a fresta abre-se para o infinito e é a ele que seduz,
ama o céu e a terra, por todo o mundo sente a pura paixão,
somente as ondas do mar nunca têm tempo de sorrir,
à amada costa, só têm tempo de fugir à moda imposta,
e nada mostra, prostra-se no regaço da vida e chora,
auto destrói-se sem nunca se destruir na totalidade,
porque não o mata, mas como o que não mata mói, ele implora,
pelo fim da tortura por damas de ferro dadas pela eternidade,
oh, essa pérfida criatura criada pela inexistência vã,
mas, se ela não existe, porquê, céus? porquê isto?
se nada é eterno, digam-me o fim deste sofrimento,
desta apatia, desta dor de viver, sem um trincar de maçã,
com um mundo encerrado à espera de ser filho de Mefisto,
as montanhas tocaram-se, dançaram, amaram-se,
tornaram a morte em vida, mas no fim, maldito...
tudo não foi mais que um sonho de um deus excomungado,
os rios não correram, o vento não soprou, nada foi dito,
foram quimeras criadas por mais um imperador tresloucado,
e, mais uma vez, Dylan ecoou nos corações dos desanimados,
as ruas do Porto nunca estiveram assim tão violeta,
consequência comum de uma verdade mais que violenta:
do semear de esperanças em ruas de pedra apenas brotam sonhos,
os galos cantam na noite para vir abater a alegria,
alvejá-la minuciosamente para prolongar a dor,
e levá-la, lugubremente, nas fortes garras de um açor

escrita (quase) automática

A personalidade come a vida em cada momento,
e a vida esvai-se longa como areia, lentamente,
e o tempo não perdoa, não esquece rapidamente,
progressivamente, quem cresce é o desalento,
pesado e denso, é asfixiante como vapor de água,
cada partícula move-se no ar, apenas, somente,
cada momento que passa só aumenta a mágoa,
um canto, deitado, uma frincha, encanto da tristeza,
a alma procura a fuga para não enfrentar a realidade,
sem pingo são, sem noção da mente, podre beleza,
do galheteiro caem as últimas gotas de sanidade,
não sei quem quero ser, apenas sei do que fujo sempre,
tempestades radioactivas ocorrem sem eu saber como,
sou incomum e infecundo em fuga do mundo,
sou impuro e inumano em pranto constante,
sinto que sou martirizado por ver através do fumo,
sinto que Ícaro reencarna em numa ferida estanque,
torno-me apocalíptico quando me torno implícito,
o físico contorce-se por causa do psíquico,
analiso o interior e expludo a cada reacção,
não sei que fazer, não sei, a pressão comprime,
as paredes cedem, o alarme ecoa no espaço,
os operários correm na busca de uma vã salvação,
todos sabem a angústia que o seu chefe exprime,
as rugas de um passado remetido ao presente,
são espancadas pela virtude, odeio-a tanto...
a sua cara ensanguentada não me traz remorsos,
cuspo-lhe na cara, sem esforço, não obstante,
ainda lhe dou um pontapé certeiro, uns quantos ossos....
sou fúria, sou raiva, sou o descontentamento permanente,
almejo a lua e as estrelas, acabo mendigo errante,
deixado num lago de cadáveres, até aí sou irritante
kundaliní ascende, não sei como, mas abri as portas da mente.

domingo, 24 de agosto de 2008

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canhão de luz

disparo jorros lumínicos a cada golpe de palavra. Não sei onde encerro a verdade ou quimeras de dias vindouros; apenas sei da luz, frenética, ávida, bela. Não sei do passado, nem sequer sei o que é presente.
Futuro?: Prometeram-me o mundo, o doce néctar, hidromel da vida, mas apenas cinzas das esperanças queimadas por incêndios intermináveis, apenas essas me foram dadas em meros sacos de plástico gastos, amolecidos pelo uso.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

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estou de volta!






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sábado, 19 de julho de 2008

papéis com letras


lido

Junky, de William Burroughs

terça-feira, 15 de julho de 2008

imagens em movimento

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Vertigo

Topaz

Rear Window

Family Plot


de Alfred Hitchcock




O dia do desespero

de Manoel de Oliveira


segunda-feira, 14 de julho de 2008

papéis com letras

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do filme Eugenie De Sade

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lido
Eugénie de Franval, de Marquis de Sade


para ser lido
ah... não sei!





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domingo, 13 de julho de 2008

sábado, 12 de julho de 2008

quinta-feira, 10 de julho de 2008

terça-feira, 8 de julho de 2008

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papéis com letras


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últimos lidos:

Não bebas essa água, de Woody Allen
Prometeu Agrilhoado, de Ésquilo



em processo de leitura:
Eugénie de Franval, de Marquis de Sade



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sexta-feira, 13 de junho de 2008

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the cure - apart


he waits for her to understand
but she won't understand at all
she waits all night for him to call
but he won't call anymore
he waits to hear her say
forgive
but she just drops her pearl-black eyes
and prays to hear him say
i love you
but he tells no more lies

he waits for her to sympathize
but she won't sympathize at all
she waits all night to feel his kiss
but always wakes alone
he waits to hear her say
forget
but she just hangs her head in pain
and prays to hear him say
no more
i'll never leave again

how did we get this far apart?
we used to be so close together
how did we get this far apart?
i thought this love would last forever

he waits for her to understand
but she won't understand at all
she waits all night for him to call
but we won't call
he waits to hear her say
forgive
but she just drops her pearl-black eyes
and prays to hear him say
i love you
but he tells no more lies

how did we get this far apart?
we used to be so close together
how did we get this far apart?
i thought this love would last forever

(suspiro)


segunda-feira, 2 de junho de 2008

no blog de Sage Francis, uma afirmação do grande:

"I think most of us grew up in a pretty sterile environment...It's all pretty much peaches and cream. Ya know...flowers. Every thing's nice. Ignore all the bad stuff. The world's just not like that. I think that the sooner people get to the point that they realize...the ugly stuff is just as important as the beautiful stuff...it goes hand in hand...I think that we can get on with evolving."

-Maynard James Keenan




relacionado com clicar aqui

segunda-feira, 14 de abril de 2008

sábado, 12 de abril de 2008

segunda-feira, 7 de abril de 2008

terça-feira, 1 de abril de 2008

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THE DANCE OF THE DEAD


      The warder he gazes o' the night
      On the graveyards under him lying,
      The moon into clearness throws all by her light,
      The night with the daylight is vying.
      There's a stir in the graves, and forth from their tombs
      The form of a man, then a woman next looms
      In garments long trailing and snowy.

      They stretch themselves out, and with eager delight
      Join the bones for the revel and dancing --
      Young and old, rich and poor, the lady and the knight,
      Their trains are a hindrance to dancing.
      And since here by shame they no longer are bound,
      They shuffle them off, and lo, strewn lie around
      Their garments on each little hillock.

      Here rises a shank, and a leg wobbles there
      With lewd diabolical gesture;
      And clatter and rattle of bones you might hear,
      As of one beating sticks to a measure.
      This seems to the warder a laughable game:
      Then the tempter, low whispering, up to him came:
      "In one of their shrouds go and wrap thee."

      'Twas done soon as said; then he gained in wild flight
      Concealment behind the church portal,
      The moon all the while throws her bright beams of light
      On the dance where they revel and sport all.
      First one, then another, dispersed all are they,
      And donning their shrouds steal the spectres away,
      And under the graves all is quiet.

      But one of them stumbles and fumbles along,
      'Midst the tombstones groping intently;
      But none of his comrades have done him this wrong,
      His shroud in the breeze 'gins to scent he.
      He rattles the door of the tower, but can find
      No entrance -- good luck to the warder behind! --
      'Tis barred with blest crosses of metal.

      His shroud must he have, or rest can he ne'er;
      And so, without further preambles,
      The old Gothic carving he grips then and there,
      From turret to pinnacle scrambles.
      Alas for the warder! all's over, I fear;
      From buttress to buttress in dev'lish career
      He climbs like a long-legged spider.

      The warder he trembles, and pale doth he look,
      That shroud he would gladly be giving,
      When piercing transfixed it a sharp-pointed hook!
      He thought his last hour he was living.
      Clouds cover already the vanishing moon,
      With thunderous clang beats the clock a loud One --
      Below lies the skeleton, shattered.
by: Johann Wolfgang von Goethe

domingo, 30 de março de 2008

domingo, 9 de março de 2008

puta de mania!

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se resolvessem as coisas com palavras, a tempo, não havia estes conflitos!









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domingo, 24 de fevereiro de 2008

on the road






















「路 上」(原題:On the Road)とは、1940年代後半のジャック・ケルアックとニール・キャサディの交流を描いた自叙伝的小説です。1951年には完成されていたといわれて いますが出版されたのは1957年になってVikingPressによって発行されたのが最初でした。
登場人物はそれぞれが特異な個性を持っ たキャラクターとして描かれていますがその大部分は実在のケルアックの友人たちがモデルとされています。その一人一人がビート・ジェネレーションと呼ばれ る文化の先駆者であり、なかでもジャック・ケルアック、ニール・キャサディ、アレン・ギンズバーグ、ウィリアム・バロウズ等は今も戦後文化の先駆的人物と して語られています。
「路上」では1940年代後半から1950年初頭の間のケルアック(サル・パラダイス)とキャサディ(ディーン・モリアー ティ)の出会いから、アメリカ中を幾度となく横断する間に起こるさまざまな出来事が描かれています。先にも述べましたとうりこの小説は自叙伝的小説で出来 事や登場人物の多くは実際のものであり、小説中のディーンの突飛な言動は今も伝えられるニール・キャサディの人物像を詳細に描いています。ディーンの破天 荒な情熱に魅了されながらも常に客観的に見つめるサルの心情もケルアックという人物を知るものとなっています。
一方で
ウィ リアム・バロウズは後年のインタビューで「キャサディはケルアックの小説で作り上げられたキャラクターだ」と述べ、キャロライン・キャサディも2002年 のインタビューで「ケルアックの小説はニールの人物像を歪曲してる」との趣旨の発言をしています。しかし、いずれもケルアックやキャサディを最もよく知る 人物の一人であり、小説や伝記等のみからビートの先駆者を知る現在の人々の間違ったイメージや期待に対して向けられたものであるとも取れます。
いずれにしても現在の私たちは一文化を形作ることになる人々の経験を「路上」を通じて体験することができます。

sábado, 23 de fevereiro de 2008

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

domingo, 3 de fevereiro de 2008

proposta de fim de tarde de Domingo

ouvir Burzum, ou de olhos fechados , ou olhando pela janela



















Dunkelheit


When night falls
She cloaks the world
In impenetrable darkness
A chill rises
From the soil
And contaminates the air
Suddenly...
Life has new meaning
Varg Vikernes

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

hino da beat generation

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

caminho, caminho...

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My soul is dark - Oh! quickly string
The harp I yet can brook to hear;
And let thy gentle fingers fling
Its melting murmurs o'er mine ear.
If in this heart a hope be dear,
That sound shall charm it forth again:
If in these eyes there lurk a tear,
'Twill flow, and cease to burn my brain.

But bid the strain be wild and deep,
Nor let thy notes of joy be first:
I tell thee, minstrel, I must weep,
Or else this heavy heart will burst;
For it hath been by sorrow nursed,
And ached in sleepless silence, long;
And now 'tis doomed to know the worst,
And break at once - or yield to song.


Lord Byron, my soul is dark


terça-feira, 15 de janeiro de 2008

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

dia lumínico

desenhar, Picasso, pioneiro nesta técnica que utiliza o elemento nuclear da Fotografia: a luz



sim, tentei recriar um dia de experimentação, aviso que foi a primeira vez que usei esta técnica (pelo menos deste modo) logo, existem vários erros:




Confesso que no outro dia acordei com uma certa necessidade de acção luminista





Se bem quem estivesse um pouco mal disposto, chegando mesmo a vomitar





(em jacto)




Depois de um dia atarefado de relatórios, trabalhos de campo, estava a precisar de relaxar





Porém, agarrou-se-me à cara um ser estranho com tentáculos




Chato...





Arredondada




Que logo tratei de soprar dali para fora





Sim!




Logo, fui pintando umas linhas




Esboçando uns edifícios




Reencontrar uns amigos





Reflectindo acerca de questões essenciais, como o futuro do ser humano no Universo




Até que…




O aquecedor a óleo entra em paranóia!





Luzes




E feixes




E… uma mão?!




Oh! É o primeiro DJ da noite, vindo de Andrómeda, uma galáxia vizinha que irá fazer o favor de chocar com a nossa





Uma noite de boa música, seguida com as escolhas e mistura de Zé Gosma





João Pirolito




Reparem na sua ascensão





E explosão de alegria!!





Red haired, em sintonia





Imparável





Infelizmente, tivemos que remover um espectador embriagado





Entusiasmou-se demasiado...





Obtivemos uma bela assistência, por Pedro Bolha





O Gato das Meias





Ah… Um fã assumido de Dragon Ball, apenas no penteado, ou não...





John Ming veio encher a sala de um certo misticismo oriental





Enfim, um serão bem passado…







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