canhão de luz
disparo jorros lumínicos a cada golpe de palavra. Não sei onde encerro a verdade ou quimeras de dias vindouros; apenas sei da luz, frenética, ávida, bela. Não sei do passado, nem sequer sei o que é presente.
Futuro?: Prometeram-me o mundo, o doce néctar, hidromel da vida, mas apenas cinzas das esperanças queimadas por incêndios intermináveis, apenas essas me foram dadas em meros sacos de plástico gastos, amolecidos pelo uso.
domingo, 24 de agosto de 2008
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